quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Prática do Auto Amor - Ser Mindful



     Gente amada!!
Essa prática nos ajuda a cultivar uma atitude amorosa com nós mesmos, e nos fortalece para encararmos com mais coragem nossos desafios e momentos difíceis!
É uma tradução livre da prática original de Jon Kabat-Zinn: "Embrace Negative Emotions"
      Vamos praticar?

domingo, 9 de setembro de 2018


8 Respirações para a Alegria: Uma Prática Guiada
Usando a respiração, esta prática estimula a compaixão e ajuda a focar sua atenção para trabalhar melhor com obstáculos e momentos difíceis ao longo do dia.
Texto original por Tim Desmond (15 de março, 2016 -Mindful Magazine)
Tradução Alessandra Santi / SER Mindful

O cultivo da alegria é uma parte vital da prática do mindfulness. A alegria nos ajuda a ser mais inteiramente presentes na vida, e também nos dá a motivação necessária para abraçar e transformar nosso sofrimento.
Esta é uma prática para cultivar a alegria, e você pode usar a qualquer momento e em qualquer lugar. Você pode fazer a prática inteira em somente oito respirações, ou você pode passar alguns minutos em cada exercício antes de seguir em frente. Cada respiração tem uma única palavra para ajudá-lo a lembrar como focar sua atenção.
1. Com a primeira respiração, traga sua consciência a sensação de respirar. Preste muita atenção à sensação física de sua respiração ao se mover para dentro e para fora. Siga sua inspiração e expiração do começo ao fim. A palavra para falar para si mesmo durante esta respiração é: respiração.
2. Com a segunda respiração, traga sua atenção para todas as sensações em todo seu corpo. Permita que sua consciência preencha todo seu corpo, e note o que irá encontrar. Algumas sensações serão agradáveis, outras desagradáveis, e algumas neutras. Veja se consegue permitir-se sentir essas sensações sem tentar mudá-las. Preste atenção especialmente para qualquer tensão, peso ou agitação. A palavra para esta respiração é: corpo.
3. Com a terceira respiração, ativamente liberte toda a tensão, peso e agitação em seu corpo. Você pode imaginar que está sendo lavado com sua respiração. A palavra desta respiração é: liberação.
4. Com a quarta respiração, diga para si mesmo: “Que você tenha facilidade e leveza em seu corpo e mente. ” Veja se você consegue dizer isso com seu coração cheio de amor e generosidade a você mesmo. Você está desejando o seu bem, e mandando compaixão para seu corpo e mente. A palavra para esta meditação é: amor.
5. Com a terceira respiração, note se há algum desejo ou aversão presente em você. Tem alguma parte de você que quer que a realidade seja diferente do que é agora? De alguma forma você não está aceitando ou está lutando contra as-coisas-com-elas-são? Somente note qualquer desejo ou aversão e permita-se senti-los sem tentar fazer com que vão embora. Eles não são seus inimigos. Eles são uma parte de você que precisa de amor e cuidado. A palavra para esta respiração é: desejos.
Em cada momento da vida, há infinitas razões para sofrermos e infinitas razões para sermos felizes. O que importa é onde nós colocamos nossa atenção!
6. Com a sexta respiração, tenha consciência que tudo que você precisa para ser feliz já está presente neste momento. Todas as condições necessárias para paz, alegria e liberdade já estão aqui. Em cada momento da vida, há infinitas razões para sofrer e infinitas razões para ser feliz. O que importa é onde estamos colocando nossa atenção. Não vamos mais ignorar as condições positivas que estão disponíveis neste momento. Problemas existem, mas eles não são tudo o que existe. Por esta respiração, foque em tudo na vida que é bom. Nós não estamos mais nos arrependendo pelo passado ou nos preocupando com o futuro. Nós estamos aqui e presentes nos milagres da vida. A palavra para esta respiração é: libertar.
7. Com a sétima respiração, fique consciente de que está vivo. Conforme você respira, sinta a energia da vida movendo-se em você. Com esta respiração, nós reconhecemos o milagre que é estar vivo. Nos tornamos inteiramente despertos para a experiência de estar vivo no momento presente, e vemos que coisa preciosa isso é. Se você tivesse apenas alguns minutos para viver, seria tão claro que 24 horas de vida é algo incrivelmente precioso! Não vamos ignorar esta verdade. A palavra para esta respiração é: vivo.
8. Com a oitava respiração, torne-se consciente da beleza dentro e ao redor de você. Assim que abandonamos nossos desejos e despertamos ao momento presente, vemos que a realidade por si própria é indescritivelmente bonita. Todos os nossos sentidos – nossa visão, audição, olfato, paladar, tato e percepção mental – entregam essa beleza a nós como um precioso presente. Tudo que temos que fazer é aproveitar. A palavra para esta respiração é: beleza.
Então podemos praticar as oito respirações para a alegria assim:
  • Respiração (dentro/fora)
  • Corpo (dentro/fora)
  • Liberação (dentro/fora)
  • Amor (dentro/fora)
  • Desejo (dentro/fora)
  • Libertar (dentro/fora)
  • Vivo (dentro/fora)
  • Beleza (dentro/fora)

domingo, 19 de agosto de 2018


Meditação do Lago Jon Kabat-Zinn

 (Tradução do livro "Wherever you go, there you are)




     Essa tradução tem a intenção de trazer, através da imagem de um lago, consciência, estabilidade e suavidade à prática. Espero que todos possam sinceramente se beneficiar dela! (Alessandra Santi)

   A imagem em si não é fundamental, mas pode aprofundar e expandir sua visão da prática.

   Algumas pessoas acham a imagem de um lago particularmente útil. Porque um lago é uma expansão da água, a imagem se presta à postura deitada, embora possa ser praticada sentado também. Nós sabemos que o princípio da água é tão simples e elementar quando uma pedra, e que sua natureza é mais forte que uma pedra, no sentido que a água desgasta a pedra. A água também tem a encantadora qualidade da receptividade. Isso permite que qualquer coisa entre, e depois retome-se. Se você bater em uma montanha ou uma rocha com um martelo, apesar da dificuldade disso, ou na verdade por causa disso, a rocha lasca, fragmenta, se quebra. Mas se você bater no oceano ou em uma lagoa com um martelo, tudo o que você consegue é um martelo enferrujado. A chave da virtude do poder da água revela-se nisso.
   Para praticar usando a imagem do lago na sua meditação, imagine no olho de sua mente um lago, um corpo de água segurado em uma receptiva bacia pela própria terra. Note no olho de sua mente e em seu coração que a água gosta de acumular-se em lugares rasos. Ela procura seu próprio nível, pede para ser contida. O lago que você invocar pode ser fundo ou raso, azul ou verde, escuro ou claro. Sem vento, a superfície do lago é plana. Semelhante a um espelho, reflete as árvores, pedras, céu e nuvens, segura tudo em si momentaneamente. O vento forma ondas no lago, de ondulações para ondas. Reflexos claros desaparecem. Mas a luz do sol pode continuar brilhando nas ondulações e dançando nas ondas, em um jogo de diamantes cintilantes. Quando a noite chega, é a vez da lua dançar no lago, ou se a superfície está parada, de ser refletida por ele, juntamente com o esboço das árvores e sombras. No inverno, o lago pode vir a congelar, ainda com movimento é vida abaixo.
   Quando você tiver estabilizado uma imagem de um lago no olho de sua mente, permita-se tornar um só com o lago, enquanto deita-se de costas ou senta em sua meditação, para que então suas energias deram seguradas por sua consciência e por sua abertura e auto compaixão do mesmo jeito que a água do lago é segurada pela bacia receptiva da terra. Respirando com a imagem do lago, momento por momento, sentindo o corpo dele como seu corpo, permita sua mente e seu coração serem abertos e receptivos, para refletir o que quer que venha perto. Experiencie os momentos de completa quietude quando o reflexo e a água estão completamente claros, e outros momentos quando a superfície está perturbada, agitada, reflexos e profundidade perdidos por um tempo. Através de tudo, enquanto você habita na meditação, simplesmente notando o brincar de várias energias de sua própria mente e coração, os pensamentos fugazes e sentimentos, impulsos e reações que vem e vão como as ondulações e ondas, notando seus efeitos assim como você observa as várias energias mudando na brincadeira no lago:  o vento, as ondas, a luz e as sombras e reflexos, as cores, os cheiros.
   Seus pensamentos e sentimentos perturbam a superfície? Está tudo bem com você? Você consegue ver uma superfície com ondulações ou ondas como algo íntimo, um aspecto essencial de ser um lago, ou de ter uma superfície? Você consegue se identificar não somente com a superfície mas com todo corpo da água, para que então você se torne a quietude abaixo da superfície também, a qual na maioria das experiências são somente gentis ondulações, mesmo quando a superfície é mexida para que espume?
   Do mesmo jeito, na sua prática de meditação e no seu dia a dia, você consegue se identificar, não somente com o conteúdo de seus pensamentos e sentimentos, mas também com o vasto e inabalável reservatório da própria consciência residindo abaixo da superfície da sua mente? Na meditação do lago, nos sentamos com a intenção de manter consciência e aceitação de todas as qualidades da mente e corpo, assim como o lago senta-se preso, embalado, contido pela terra, refletindo o sol, lua, estrelas, árvores, pedras, nuvens, céu, pássaros, luz, acariciado pelo ar e pelo vento, o qual traz e realça seu brilho, sua vitalidade, seja essência.

TENTE: Usando a imagem do lago para apoiar sentando ou deitando em quietude, não indo a lugar algum, mantido e embalado na consciência. Note a calma abaixo da superfície. Essa imagem sugere novas maneiras de carregar você mesmo em tempos de turbulência?

terça-feira, 19 de junho de 2018

Venha descobrir por que o Amor é tão transformador!
 
Workshop de Mindfulness e Compaixão, com Alessandra Santi no Espaço Ser Mindful, das 9h às 12h.
Inscrições e informações: alysanti17@gmail.com 

terça-feira, 5 de junho de 2018


Mindfulness desmistifica a meditação. Não é necessário muito tempo, um lugar silencioso ou estar na posição de lótus. Você pode utilizar técnicas simples de Mindfulness, ou de "presença" várias vezes ao dia. Experimente!


1 - Numa refeição - O que você está comendo? Sinta o aroma, o sabor, a textura dos alimentos. Ao se tornar mais consciente do que leva à boca, você lida melhor com a ansiedade e se
permite desfrutar da experiência de maneira mais consciente.

2 - Durante a caminhada - Sinta o seu corpo, o movimento das suas pernas e pés. Olhe o que está ao seu redor, ouça os sons, sinta a temperatura, a brisa no seu rosto.Desfrute cada
momento.

3 - No trabalho - Sente tensão em algum ponto do corpo? Concentre-se nesse ponto. Se possível, alongue-se trazendo muita atenção a todas as sensações nos seus músculos!

4 - No banho - Preste atenção às sensações do corpo ao entrar em contato com a água, com o sabonete, com a espuma. Isso ajuda a desenvolver uma maior consciência sobre as sensações:conexão corpo-mente.

5 - Na hora de deitar - Traga a atenção para a respiração. Observe por alguns instantes o movimento respiratório no abdômen com atenção plena

sexta-feira, 4 de maio de 2018

O milagre da Presença! Um exercício simples para você!

Estar presente pode nos trazer muitas descobertas: externas e internas.
Experimente agora: Traga sua atenção para seu corpo, exatamente como ele está. Perceba quais são as sensações nesse momento. Veja que, com um olhar curioso, e ao mesmo tempo gentil para você mesmo é possível notar aquilo que estava aqui, mas não era percebido. 
Agora conecte-se com sua respiração, simplesmente sentindo este fluir da entrada e saída do ar... Fique um pouco ali! Permita-se desfrutar da sua respiração.
E então? Como foi? Pouco tempo é necessário, e pode fazer muita diferença em sua vida, afetando a qualidade de como você está realmente sentindo e percebendo o que acontece com você... 
Você pode utilizar essa técnica simples de Mindfulness, ou de "presença" várias vezes ao dia.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

   O livro de Jon Kabat-Zinn ainda não tem tradução para o português. Mas é uma obra-prima para quem se interessa pela arte da Atenção Plena. "Wherever you go, there you are", ou: "Onde você for, lá você estará".
   Gostaria de compartilhar com vocês esta tradução livre de um trecho da parte três do livro! Espero, de coração, que possam se beneficiar dessas palavras!

     Sentado ao lado do fogo

   Nos velhos tempos, quando o sol se punha, a única fonte de energia que as pessoas tinham, além da mudança da lua e do firmamento das estrelas, era o fogo. Por milhões de anos, nós, seres humanos sentamos ao redor de fogueiras, olhando para as chamas e para as brasas com frio e escuridão em nossas costas. Talvez aí tenha sido onde a meditação formal começou.
   O fogo era um conforto para nós, nossa fonte de calor, luz e proteção - perigoso, mas, com muito cuidado, controlável. Sentar perto dele, trouxe-nos relaxamento no final do dia. Em sua quente, cintilante luz, nós podíamos contar histórias, e contar sobre o dia que passou, ou somente sentar silenciosamente, vendo o reflexo de nossas mentes nas chamas em constante mudança, e as brilhantes paisagens de um mundo mágico. O fogo fez da escuridão suportável, e nos ajudou a nos sentirmos seguros e a salvo. Era calmante, confiável, restaurativo, meditativo e absolutamente necessário para a sobrevivência.
   Essa necessidade veio de nosso dia a dia, e com isso quase todas ocasiões de ficar quieto. No ritmo acelerado do mundo de hoje, fogueiras são impráticas ou uma ocasião de luxo para definir um certo humor. Nós temos somente que virar um interruptor quando a luz de fora começa a diminuir. Nós podemos iluminar o mundo o tão claro quanto queremos e seguir nossas vidas, preenchendo todas nossas horas acordados com trabalho, com o fazer. A vida nos dá um tempo escasso para ser hoje em dia, a menos que o aproveitemos propositalmente. Nós não temos mais um tempo fixo quando temos que parar o que estamos fazendo porque não há luz o bastante para fazer isso por... falta-nos que antigamente construíamos o tempo, nós tínhamos toda a noite para trocar as engrenagens, para deixar de lado as atividades do dia. Nós temos poucas e preciosas ocasiões hoje em dia para a mente descansar na quietude de um fogo.
   Ao invés disso, assistimos televisão até o final do dia, uma pálida e elétrica energia do fogo, e pálida em comparação. Nos submetemos a um constante bombardeamento de sons e imagens que vem da mente de outros e não de nós mesmos, que enchem nossa mente de informação e trívia, aventuras e alegrias e desejos de outras pessoas. Assistir televisão deixa ainda menos espaço no dia para experenciar a quietude. Absorve o tempo, o espaço e o silêncio, que nos causa sono, embalando-nos numa passividade sem sentido. Como Steve Allen chamou: "Chiclete para os olhos". Jornais fazem o mesmo. Eles não são ruins em si, mas nós frequentemente conspiramos para usá-los para roubar de nós muitos preciosos momentos os quais poderíamos estar vivendo por inteiro.
   Acontece que nós não temos que sucumbir aos apelos viciantes de absorções externas em entretenimento e distrações apaixonantes. Nós podemos desenvolver outros hábitos que nos trazem de volta ao anseio elementar dentro de nós, para o calor, a quietude e a paz interior. Quando sentamos com a nossa respiração, por exemplo, é como sentar ao redor de uma fogueira. Olhando profundamente para a respiração, nós podemos ver no mínimo tanto quanto em um carvão brilhante e chamas e faíscas, reflexões da nossa própria mente dançando. Um certo calor também é gerado. E, se realmente não estamos tentando chegar a lugar algum, mas simplesmente nos permitir estar no momento como ele é, podemos tropeçar facilmente em uma quietude antiga - por trás e dentro da peça de nossos pensamentos e sentimentos - que em uma época mais simples, as pessoas encontravam sentando ao redor de uma fogueira.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

2018


Para 2018, estabeleça INTENÇÕES, ao invés de resoluções!

Aguarde neste Blog Cronogramas das Atividades de MINDFULNESS para este ano!!